Nestes últimos anos, tem-se verificado um aumento significativo no preço do azeite, sobretudo devido à escassez na produção de azeitona, provocada, em grande medida, pela falta de água decorrente de situações pontuais de seca.
É amplamente reconhecido que o cultivo de olival em sequeiro está a tornar-se cada vez menos rentável. Assim, a implementação de sistemas de rega, a aplicação de compostos refletores e outras medidas para mitigar os efeitos negativos do stress hídrico e das altas temperaturas têm vindo a melhorar a produtividade das explorações que adotaram estas medidas inovadoras.
Por outro lado, o mercado mundial do azeite continua em constante crescimento, com a procura a superar a produção, o que se tem traduzido num aumento continuado dos preços. Na atualidade, o azeite está a ganhar terreno em relação a outros óleos, como o de palma, soja ou girassol, devido aos benefícios que oferece para a saúde humana e à sua superior qualidade organolética. Como resultado, países com grandes populações, como a China, Japão e Estados Unidos da América, estão a registar um aumento significativo no consumo.
Assim sendo, as novas plantações de olival têm um futuro promissor.
De salientar ainda que o azeite produzido na região transmontana destaca-se pelos seus atributos positivos, o que, quando extraído em boas condições nos lagares, lhe permite alcançar uma cotação superior aos azeites de outras regiões.